La música cristiana es de origen judío: la liturgia musical de la sinagoga, en particular el canto psalmódico de los judíos como unidad poética musical, fue un legado preciado transmitido del Israel antiguo al cristianismo primitivo, como forma de manifestar tanto a nivel personal como comunitario las creencias religiosas y la fe en Dios.
Nascimento Melvin Santhana
A escravidão virou inservidão salarial
Da saudade chão, brotou um banzo transcontinental
Nasce mais 1, nascem 2, nascem 3
Nasce em todo lugar, nasce um príncipe, um rei
Nasce o escravo da lei
Nasce a mãe, nasce a filha de quem não nasceu pra chorar
Nasce o pai
Nasce o filho de santo gerado num ventre livre
Que descansa e desperta quando nasce o Sol
Nasce o Espírito Santo pra salvar nossa pele
Nasce a chaga da plebe, é mais um no futebol
Pra tentar, prosseguir, despontar, se iludir
Nem sonhar, desistir nem pensar
Nascimento e dor, o grito chama a alma
Pra realidade crua desse corpo nu
É muito louco, é mó sufoco
Viver um dia após o outro nesse mundo cão
É difícil pra gente que se divide
De viver num país que a gente nunca foi livre
Quando o livro da gente não vai pra escola
Uma história recente, que a minha alma ainda chora
Me ignora, eu sei que me ignora
A memória da gente vai se encontrar outra hora
É no espelho, é na roupa, é no seu neto, senhora
Na feijoada da quarta ao cafezinho na mesa
O caldo de cana gelado com pastel da feira
É na batida pulsante, do rock, do funk
No samba do chico, no tom do João
Eu quero que você cante pra mim
Dance pra mim
Veja o pandeiro imaginário rodando
É assim que a gente se sente é o preto
É o ausente, é a ausência de cor
É o preto na carne, é a dor
Nascimento e dor, o grito chama a alma
Pra realidade crua desse corpo nu
É muito louco, é mo sufoco
Viver um dia após o outro nesse mundo cão
Ao olhar do tira e a dama que admira, tô na mira sempre
Como é curioso
Tô na mira sempre
Tô na mira sempre
Tô na mira sempre, como é curioso
Bastardos inglórios, o cheiro de terra, menores na frente e
Atrás um monte de velas
Pretas e pretos nas telas, bicas e becos, favelas
Que nascem nas pistas e morrem nos fundos das celas